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Olá… hoje vou abordar um tema que nossas clientes se arrepiam só de pensar: CELULITE!

Serão alguns artigos sobre esse tema, até mesmo porque não conseguiria resumir um assunto tão vasto e tão polêmico em poucas palavras.

Nesse primeiro artigo da série Seja Expert em Celulite, vamos conhecer e explorar o universo da CELULITE.

O que é Celulite?

  Lipodistrofia Ginoide
• Lipoesclerose Nodular
• Paniculopatia Edemato-Fibroesclerotica
• Paniculose
• Dermoipodermose
• Dermatopaniculopatia Edematosa Fibrosa e Esclerosa

São  os nomes técnico e correto da “celulite’, já que o termo também se refere à infecção bacteriana do subcutâneo, mas fora da esfera medica o termo já está consagrado. A celulite é uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, fazendo com que essas células fiquem cheias e endurecidas, deixando o local com desníveis (ondulações e retrações) e nódulos, que se manifesta externamente através dos furinhos indesejados na e/ou em “casca de laranja”. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso. Assista ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=WzFQ8l88k3w

A celulite não é uma condição médica grave, mas pode causar desconforto nas mulheres por causa da aparência que confere à pele.

Tipos de Celulite para serem avaliados

Os graus de celulite são avaliados por meio da “Cellulite Severity Scale”, um método desenvolvido pelas dermatologistas brasileiras Doris Hexsel, Camile Hexsel e Taciana Dal Forno. Essa nova classificação avalia a celulite de forma mais objetiva, e já é reconhecida internacionalmente.

como se  forma

Essa classificação avalia as principais características clínicas da celulite, sendo elas:

  • Número e profundidade de depressões
  • Aspecto das áreas elevadas da celulite
  • Presença de lesões elevadas
  • Presença de flacidez
  • Graus da antiga classificação.

Cada um dos itens acima recebe uma pontuação de zero a três, e a soma total dos pontos vai mostrar se a celulite é:

  • Leve (1 a 5 pontos)
  • Moderada (6 a 10 pontos)
  • Grave (11 a 15 pontos).

Além disso, de acordo com a nota de cada característica já é possível determinar como deve ser o tratamento mais eficaz. A utilização dessa nova escala define com maior precisão os graus de celulite, levando em consideração os detalhes clínicos mais relevantes para cada cliente.

Você sabe as Causas?

Existem vários fatores para uma pessoa desenvolver celulite. O excesso de peso é um fator determinante, mas muitas mulheres que tem o peso normal, ou mesmo abaixo do normal, podem apresentar uma alteração no equilíbrio entre a quantidade de gordura do corpo e a massa muscular. Então, uma mulher magra pode ter uma proporção maior de gordura e menor de musculatura, mantendo normal ou baixo o seu peso final. Este excesso de gordura, associado à ação dos hormônios femininos e alterações na microcirculação e nos e linfáticos acabará formando celulite. Existe também fatores externos como cigarro, estresse, ma alimentação, poluição e falta de exercícios físicos

Fatores de risco

A ocorrência da celulite é bem mais comum entre as mulheres do que entre os homens. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, oito em cada 10 mulheres têm algum grau de celulite. Isso ocorre porque é mais comum nesse sexo a gordura se acumular nas coxas, quadris e nádegas – áreas comuns para a celulite. Também é mais frequente nas mulheres devido à estrutura das fibras do tecido conjuntivo feminino, que é diferente da do homem, o que propicia o aparecimento da celulite.

Ter celulite não significa que sua cliente está acima do peso. Até mesmo pessoas magras podem ter. Mas, se sua cliente   está acima do peso, a perda de peso pode reduzir a celulite.

Outros fatores que influenciam a quantidade de celulite que sua cliente tem e como é visível incluem:

  • Má alimentação
  • Dieta rica em gordura
  • Metabolismo lento
  • Sedentarismo
  • Alterações hormonais
  • Desidratação
  • Gordura corporal total
  • Espessura e cor da  pele, sendo que a celulite tende a ser menos visível na pele mais escura.

Sintomas de Celulite

A celulite não é uma condição estética grave, mas pode causar desconforto nas mulheres por causa da aparência que confere à pele. A pele com celulite parece ter covinhas ou depressões. Às vezes é descrita como a casca de uma laranja. Em alguns casos, a celulite pode ser vista apenas quando a pele é comprimida. Para as celulites mais graves a pele parece acidentada, com áreas de picos e vales.

A celulite é mais comum em torno das coxas e nádegas, mas podem ser encontrada nos seios, abdômen inferior e braços.

Os casos mais iniciais são assintomáticos, mas os mais adiantados podem incluir:

  • Região mais fria
  • Endurecimento, dor e sensibilidade
  • Pele com aspecto irregular.

 Diagnóstico de Celulite de um profissional Expert

O diagnóstico de celulite não envolve apenas um exame físico ou uma excelente avaliação (anamnese da cliente).  Uma avaliação Expert em Celulite exige muito mais do profissional de estética, e assim o resultado do tratamento e 100% de satisfação de sua cliente.

Mas esse é assunto para o próximo artigo sobre esse tema Seja Expert em CELULITE: Como fazer a Avaliação de Sua Cliente!

Deixe seu comentário logo abaixo, é muito importante saber sua opinião!!!

Gratidão!

Luciana Marques

Fonte: 1 – NURNBERGER F. PRACTICALLY IMPORTANT DISEASES OF THE SUBCUTANEOUS FATTY TISSUE (INCLUDING SO-CALLED CELLULITE). MED WELT 1981. 2 – PIERARD GE, NIZET JL, PIERARD-FRANCHIMONT C. CELLULITE: FROM STANDING FAT HERNIATION TO HYPODERMAL STRETCH MARKS. AM J DERMATOPATHOL 2000. 3 – MIRRASHED F, SHARP JC, KRAUSE J, MORGAN J, TOMANEK B. PILOT STUDY OF DERMAL AND SUBCUTANEOUS FAT STRUCTURES BY MRI IN INDIVIDUALS WHO DIFFER IN GENDER, BMI, AND CELLULITE GRADING. SKIN RES TECHNOL 2004. 4 – QUAGLINO D JR, BERGAMINI G, BORALDI F, PASQUALI RONCHETTI I. LTRASTRUCTURAL AND MORPHOMETRICAL EVALUATIONS ON NORMAL HUMAN DERMAL CONNECTIVE TISSUE – THE INFLUENCE OF AGE, SEX AND BODY REGION. BR J DERMATOL 1996. 5 – ORTONNE JP, ZARTARIAN M, VERSCHOORE M ET AL. CELLULITE AND SKIN AGEING: IS THERE ANY INTERACTION? J EUR ACAD DERMATOL VENEREOL 2008. 6 – DOBKE MK, DIBERNARDO B, THOMPSON RC, USAL H. ASSESSMENT OF BIOMECHANICAL SKIN PROPERTIES: IS CELLULITIC SKIN DIFFERENT? AESTHET SURG J 2002. 7 – PIRES DE CAMPOS MSM. FIBRO EDEMA GELÓIDE SUBCUTÂNEO. REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA 1992. 8 – ALMEIDA MC, SERRANO CS, ROLDA JR, REJANO JJJ. CELLULITE’S AETIOLOGY: A REVIEW. JEADV 2013.

Autor

luciana@bylucianamarques.com

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